Páginas

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rever Paris


Quando embarquei para Paris dessa vez, levava comigo a expectativa de como seria rever a cidade, com que olhar a veria dessa vez. Seria o de turista? Paris é sempre marcante, para o bem e para o mal.

Logo que chegamos fomos obrigados a passar por duas das estações mais temidas: Denfert-Rochereau e Châtelet-Les Halles. Quem já passou por lá sabe do que estou falando: escadas e labirintos para todos os lados. A aventura maior foi mesmo em Châtelet, como sempre: duas esteiras enormes, várias escadas, catraca e o pico das 17h parisiense. Depois de 1h30 desde que descemos do avião, conseguimos chegar ao ponto onde encontraríamos com Elis, sob uma temperatura de -3ºC. 

A despeito dessa chegada tumultuada, que não afastou meu bom humor em nenhum momento (afinal, estava em Paris), mais tarde fomos ao centro para jantar. Depois falo com calma desse jantar, pra lá de especial. Ao sair da estação, virar à direita e me deparar com o Pompidou ali bem na minha frente, enorme e estranho, veio a sensação de que eu ainda não havia saído de Paris. Era como se os três anos que separaram minha partida e meu retorno à cidade não tivessem surtido efeito nenhum. Paris estava ali, viva, como estava na minha memória.

Nenhum comentário: