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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

E por falar em saudade...


Fora as histórias bizarras, estressantes e engraçadas pelas quais passamos nesses quinze dias, há muito o que ser comentado. Não apenas o fato de rever Paris e sentir novas impressões da cidade, mas conhecer um país novo, hábitos e muitas curiosidades sobre ele. Culinária, paisagens, passeios... A Alemanha me surpreendeu para o bem, rompeu com alguns preconceitos bobos e me ofereceu uma acolhida surpreendente. Por ter vivido em Joinville, terra de cultura alemã, eu fui para lá com algumas ideias fixas, sobretudo em relação ao povo. Eis que o contato -- embora rápido e sob a perspectiva do turista -- eliminou algumas dessas ideias. Visitar a Alemanha significa entrar em contato com um país que sofreu a destruição de duas guerras mundias e uma guerra fria, mas que passou por cima de todas as dificuldades, se reconstruiu e hoje é uma das grandes economias do mundo. Eles têm do que se orgulhar. Resquícios do nazismo foram apagados. Hoje vemos monumentos construídos para lembrar o holocausto, apontar as monstruosidades e dizer que o país não é aquilo ali. 

Por outro lado, a Alemanha é um país de belezas naturais estonteantes, embora pouco conhecidas. Conseguimos ver pouco, sobretudo pelas dimensões do país somadas ao pouco tempo de que dispúnhamos. Mas deu para perceber que não é pouca coisa. O frio foi generoso conosco... chegamos em Berlim com um frio congelante, que eu calculo em torno dos -15ºC. Na medida em que íamos passando pelas cidades, a neve ia aumentando cada vez mais, e atingiu seu auge na Floresta Negra, no pico de Feldberg. Depois, retornamos a Paris e saímos de lá com uma temperatura agradável de 10ºC. Como dá para perceber, há muito o que ser contado...

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