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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Nascimento, recriação e morte

Para quem não sabe ainda, eu estudo tragédias, as peças de teatro denominadas tragédias. Mais especificamente, peças teatrais de Nelson Rodrigues. E é este justamente o objeto de minha pesquisa aqui em Paris: como a tragédia se mantém na modernidade? Vasculhei livros, bibliotecas, vi palestras, aulas, seminários sobre o tema. E hoje eu ouvi (e vi) talvez a maior autoridade no assunto ainda viva: George Steiner. Ele foi o responsável, creio que na década de 60, a declarar que a tragédia estava morta. Antes, Nietzsche havia estudado seu nascimento. E tantos outros tentam pensar em como ela é recriada. Hoje o tema de sua palestra foi a respeito de Os Sete Contra Tebas, escrita por Ésquilo. Fica, aqui, o orgulho por ter visto e ouvido um dos grandes estudiosos do tema - e talvez o único ainda vivo.

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