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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Um dia de cão

Alguns terão a vontade de me dizer, a respeito do título da postagem de hoje, que estou reclamando de barriga cheia. Não me sinto inclinada a discordar, mas devo explicar meu pensamento: como os cães daqui são muito bem tratados, fico à vontade para continuar dizendo que meu dia foi um dia de cão.

Plano inicial: estudar o dia inteiro. Até às 14h na BNF e depois deste horário em casa. Mas as coisas não correram exatamente como eu planejava. Acordei atrasada, saí de casa correndo, cheguei com 45 minutos de atraso na biblioteca (a tolerância para não perder o lugar é de 1 hora). Na saída, às 14h, vou desmontar meu acampamento e - malditas tomadas francesas (foto acima, à esquerda) - o adaptador (mesma foto, à direita) do meu computador ficou emperrado na tomada da mesa. No início tentei ser discreta para tentar tirá-lo de lá, mas foi impossível. Tentei de todo jeito, mas o negócio começou a machucar minha mão. Uma moça que estava sentada próxima a mim se levantou e veio me ajudar: nós duas, juntas, cada uma de um lado forçando o tal do adaptador para ver se ele saída da tomada... (isso tudo dentro da biblioteca nacional da França!) Depois de alguns minutos, ufa, finalmente tiramos. Morrendo de vergonha, joguei tudo dentro da pasta correndo e saí de lá. No vestiário, para a troca de bolsas (não é possível entrar com bolsa pessoal nas salas de pesquisa), eis que eu esqueço o adaptador na pasta da BNF e só percebo ao chegar em casa.

Lá fui eu atrás de um outro adaptador para o computador. Andei por várias lojas e só encontrei um na FNAC: quase 10 euros. Me doeu, mas tive de pagar, senão ficaria sem computador. Para tentar relaxar, resolvi passar numa loja barata e comprar uma blusinha: prova daqui, prova dali, escolhi uma. Mas nesse prova-prova, o meu brinco caiu em algum momento e não percebi; aliás, só percebi quando cheguei em casa e me vi com um único brinco.

Queria ter um dia tranqüilo amanhã.

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