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quarta-feira, 19 de março de 2008

Um cão, uma menina e um gaitista

Sem muitas novidades esta semana. Estudando ora em casa, ora na biblioteca. Estou deixando para fazer a carteirinha da Biblioteca Nacional (BNF) no próximo mês, quando a CAPES iniciar o pagamento das mensalidades, a fim de evitar novos sustos financeiros (a carteirinha custa 53 euros).
Ontem, com um clima agradável (frio de 7 graus, mas sem vento) e após algumas horas de leitura na biblioteca, resolvi dar uma volta pela Île de la cité, ver um pouco as coisas. A fila na frente da Notre-Dame estava quilométrica, o que me manteve bem longe de sua entrada; idem na entrada da Sainte-Chapelle e Conciergerie.
Eis que na ida para o metrô, na Ponte Saint-Michel (na escada que desce para o píer do rio Sena), havia um cachorro sentado na escada, sozinho. O fato chamou a atenção não apenas porque era um cachorro muito bonito e estava com uma corda no pescoço (parecia que ia se enforcar), mas porque aqui os cachorros nunca estão sozinhos, mas sempre devidamente acompanhados de seus donos. Muita gente parou para olhar o cão (inclusive eu). Alguns chegaram a bater foto do coitado. Que fim levou, não sei.

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Um gesto simpático: no metrô, na volta para casa, duas meninas de seus 8 ou 9 anos sentam ao meu lado. Ao descer, uma delas vira-se para mim e diz: Au revoir, Madame.

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Amélie Poulain: no mesmo metrô de volta para casa, um gaitista toca a música de Amélie Poulain. Coisas de Paris.

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