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sexta-feira, 14 de março de 2008

Histórias em comum

Ontem fez uma semana que eu estou aqui. E, após este breve tempo, já pude conhecer algumas histórias da Maison du Brésil que são muito semelhantes às minhas angústias pré e pós-viagem. Muitas pessoas que passaram por situações iguais ou bem piores para poder chegar a Paris. Com isso, dá para notar que não sou um peixe (tão) fora d'água.
Uma moça, por exemplo, estava contando que a Air France perdeu uma de suas malas e ela ficou sem por 11 dias! Um outro rapaz passou pela mesma situação que a minha para o visto: carta sem carimbo não é aceita! No entanto, ele não morava em Campinas, como eu, que é um pulinho até São Paulo, mas em Florianópolis e teve de ficar na capital paulista por 8 dias até conseguir dar entrada no visto. Uma outra residente, do Recife, ainda não conseguiu ir pedir sua carte de séjour porque a própria embaixada brasileira reteve (por engano) a documentação dela. E carta entre Brasil-Paris, ou vice-versa, por experiência própria, demora um mês para chegar. Enfim, com isso tudo eu estou muito bem, não?!
Outra experiência que tive aqui e que foi bastante animadora: ontem, aula de conversação de francês, com um professor de Toulouse. Em seguida, Assembléia Geral dos Residentes, em francês. Eu posso estar mal na língua, mas tem gente bem pior que eu... e, de mais a mais, segundo o professor de Toulouse, os parisienses falam rápido demais.

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Hoje, ao invés de ficar silenciosamente na biblioteca estudando, vou assistir a um colóquio na Sorbonne sobre teatro renascentista e anedotas teatrais. Um pouco para me ambientar com a dinâmica de colóquios deles, um pouco para ficar imersa na língua por mais tempo.

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Trocadilhistas: hoje, indo para a Maison de la Recherche, onde acontece o colóquio, passei por uma livraria que Catalão e Alexandre adorariam: Mona lisait.

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